sábado, 28 de março de 2009

Comprenda os barulhos que seu carro anda fazendo

Veja dicas de como perceber certos problemas de acordo com os ruídos que o automóvel apresenta

Chiado: semelhante ao jato de uma torneira: problema no bêndix do motor de arranque, que futuramente pode afetar o induzido, o automático e a bobina de campo.

Disparos de metralhadora: quando este barulho acontece principalmente ao acelerar o automóvel, significa que é hora de um diagnóstico mais completo, pois, como se diz popularmente, o motos está “rajando”.

Zumbido de besouro: este som revela que há um desgaste nos rolamentos da roda, principalmente quando o automóvel está em alta velocidade.

Máquina de costura: um barulho como este é sinal de que as válvulas de admissão e escape, localizadas no cabeçote, estão desreguladas.

Panelas batendo: silencioso do escapamento solto ou quebrado.

Peças batendo, associado a trepidações: o escapamento ou os dispositivos que dão sustentação ao motor e ao câmbio protetor do cárter, supporte do coxim ou os próprios coxins apresentam problemas.

Chiado metálico de ferro contra ferro: está na hora de trocar as pastilhas de freio.

terça-feira, 24 de março de 2009

Toyota Hilux SW4 estreia motores a gasolina




Lançamento

Toyota Hilux SW4 estreia motores a gasolina
19/3/2009

Por Rodrigo Mora



Em outubro passado, a Toyota lançou nas pick-ups da linha Hilux seu motor movido a gasolina. Agora chegou a vez de instalar o propulsor 2.7 VVT-i de 158 cavalos de potência e 24,4 kgfm de torque também no utilitário. A versão SR 4x2 sai por R$ 119.700 com câmbio manual de 5 velocidades e R$ 124.300 com transmissão automática de 4 marchas. A Toyota também aproveita e põe no mercado um novo motor 4 litros V6 VVT-i, que produz 238 cv e 38,3 kgfm de torque. Esse bloco é exclusivo da versão SRV 4x4, que vem equipada com câmbio automático de 5 velocidades e custa R$ 156.800. A versão da SW4 movida a diesel continua em linha, por R$ 163.500.

Todas as versões trazem de série airbag duplo e CD com MP3, sendo que a versão SRV ainda conta com ar-condicionado digital, computador de bordo, disqueteira para seis CDs e bancos em couro, com ajuste elétrico no banco do motorista. A Toyota espera vender anualmente 6.700 unidades da nova linha SW4, que chega às concessionárias da marca no próximo dia 15.

Manutenção preventiva é fundamental para garantir a segurança

  • Filtros - quando em bom estado de conservação, os filtros de óleo, ar, combustível e de cabine ajudam a reduzir o consumo de combustível, o nível de emissão de poluentes e até mesmo a entrada de partículas e gases nocivos no interior do veículo. Realizar a manutenção preventiva e, sempre que necessário, efetuar a troca dos filtros evita danos à injeção eletrônica, assim como nos demais sistemas e peças do motor. A recomendação da Bosch é que a troca destes componentes seja feita sempre em intervalos sugeridos no manual do fabricante do veículo.
  • Correias - a principal função desta peça é o sincronismo entre o virabrequim e o comando de válvulas, principais eixos do motor. Quando a correia quebra, há interrupção nesse sincronismo, o que provoca parada total do veículo. A Bosch aconselha uma avaliação visual a cada 10 mil quilômetros. A cada troca, é recomendável ainda avaliar o estado das polias e tensionadores, a fim de garantir a eficiência da correia e evitar o desgaste precoce da mesma.
  • Palhetas - a Bosch recomenda a substituição das palhetas pelo menos uma vez por ano ou ao serem observadas as seguintes condições: no pára-brisa, formação de faixas e riscos, ruído ou trepidação, formação de névoa e falhas na limpeza; e nas palhetas, lâmina quebradiça, torta ou rasgada. Ao substituir as palhetas é importante verificar a condição do motor do limpador, verificar se o esguichador está desobstruído e corretamente posicionado e ainda conferir as condições do braço limpador.
  • Velas – quando o carro começa a apresentar problemas como dificuldades na partida, falhas nas acelerações e retomadas, aumento do consumo de combustível e perda de potência pode ser a hora de trocar o conjunto de velas de ignição. A Bosch recomenda que, na troca das velas de ignição, tanto para motores flex, como a gasolina ou a álcool, seja consultado o manual do fabricante do veículo ou a tabela de aplicação disponível nos canais de vendas, para verificar qual é a vela de ignição correta para o motor daquele veículo. Este cuidado é extremamente importante e pode evitar vários danos causados por uma aplicação incorreta.
  • Cabos de ignição - ao levar o carro no mecânico para a verificação do estado das velas, a Bosch recomenda que sejam observadas também as condições dos cabos de ignição, que são os responsáveis por conduzir a energia produzida na bobina de ignição às velas do motor.
  • Sistema de freios - a recomendação da Bosch é verificar o sistema de freios a cada 5 mil quilômetros e substituir o fluido de freio a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses. Na hora de substituir o fluido, é importante levar em consideração a especificação correta para cada tipo de veículo. Por isso, a recomendação é sempre seguir o prazo especificado no manual do proprietário do veículo. A aplicação de um fluido não adequado pode reduzir a eficiência da frenagem ou mesmo danificar o sistema, colocando em risco a segurança.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Prova do conta-gotas



Prova do conta-gotas


Testamos, na prática, o consumo de Mille Economy, Gol Trend, Corolla e Fit


Por Paulo Campo Grande Fotos: Christian Castanho



O pão-durismo está em alta. Na apresentação do Mille Fire Flex Economy, a Fiat anunciou que o carro faz 22 km/l. Depois veio a Volkswagen, afirmando que o novo Gol atingiu a média de 21 km/l, em uma viagem de São Paulo a Goiás. A Fiat chamava atenção para as melhorias introduzidas no modelo para torná-lo mais limpo e econômico (para atender a nova fase do Proconve), enquanto a VW quis destacar a autonomia do Gol com seu tanque de combustível de 55 litros. “Percorremos a distância de 1167,1 quilômetros sem parar para abastecer, saindo de São Paulo, capital, e chegando a Vila Boa, depois de Brasília”, afirmou a VW. Aplausos para os dois. Mas quem será, de fato, o mais econômico? Para tirar essa história a limpo, reunimos a dupla Mille e Gol e ainda chamamos outros conhecidos sovinas em nossos testes – Honda Fit e Toyota Corolla – para um tira-teima. O Fit tem no currículo a média de 16,0 km/l, na estrada, enquanto o Corolla exibe uma vistosa média de 17,8 km/l.



Diferentemente do que fazemos na pista, onde usamos um método-padrão para uniformizar a avaliação de todos os carros que testamos, optamos por uma metodologia parecida com a anunciada pela VW. Ou seja: rodar em estrada, com suas retas, curvas, desníveis e imprevistos de trânsito. Para que a situação não escapasse de nosso controle, porém – o que poderia prejudicar a avaliação –, criamos alguns procedimentos pelos quais todos os carros deveriam passar.


preparação dos carros consistiu na calibragem dos pneus segundo as especificações das fábricas e no esgotamento de todo o combustível. O reabastecimento foi feito com gasolina comum, proveniente da mesma bomba – já as fábricas utilizaram combustível-padrão, o mesmo que elas usam no esenvolvimento de seus carros, fornecido pela Petrobras.


Como nosso objetivo era conseguir os melhores números de consumo, saímos à noite, quando o movimento nas ruas de São Paulo está mais tranqüilo e a temperatura ambiente oscila menos. O ponto de partida e de chegada foi o posto de gasolina onde a revista abastece os carros, próximo do prédio da EditoraAbril. Rodamos pela Marginal Pinheiros e Rodovia dos Bandeirantes. Os carros formaram um comboio, alterando as posições na fila e trocando de motorista, em pontos específicos. A velocidade de referência era de 80 km/h e foi controlada pelo motorista que seguia na frente do comboio, auxiliado pelo equipamento de teste V-Box, que trabalha balizado por satélites.


Transportando apenas os motoristas, os carros percorreram uma distância total de 233,5 quilômetros, com a média de 77,7 km/h (a Volkswagen fez uma média de 75,53 km/h e o carro levava dois ocupantes). Ao fim do teste, reabastecemos os veículos para ver quanto eles haviam consumido. O mais econômico foi o Mille, com a média 20,12 km/ l. O Gol ficou em segundo, com 17,96 km/l, tecnicamente empatado com o Corolla, com 17,29 km/l. O Fit ficou em quarto, com 15,77 km/l.


O rendimento de cada um só foi checado no fim. Mas, durante o teste, os carros nos davam alguns
sinais de seu desempenho. O Fit, por exemplo, era o que mantinha o giro do motor mais elevado, rodando a 80 km/h em quinta marcha. Seu conta-giros marcava 2600 rpm. O Gol veio em seguida, com
2500 rpm na mesma condição. O Corolla, por sua vez, esbanjava fôlego, com seu motor girando a
2000 rpm, em velocidade constante. O Mille não tinha conta-giros, mas, em compensação trazia um
indicador de consumo que a 80 km/h em quinta marcha indicava a condição de uso econômico.


Nossas marcas de consumo não repetiram as das fábricas. Nem poderiam, pois foram obtidas em condições diferentes. Mas consagram os quatro modelos como autênticos cães de guarda do bolso de seus donos, uma fidelidade posta gota a gota.




RANKING DA ECONOMIA


1º MILLE ECONOMY - 20,12 km/l (média)
2º GOL 1.0 TREND - 17,96 km/l (média)
3º COROLLA XEi 1.8 - 17,29 km/l (média)
4º FIT 1.4 LXL FLEX - 15,77 km/l (média)



DICAS PARA GASTAR MENOS

• Não aqueça o motor nem acelere o carro parado
• Mantenha a velocidade uniforme e evite acelerações e frenagens bruscas
• Procurar antever as situações do trânsito – semáforos, engarrafamentos – é uma excelente medida de contenção
• Use as marchas adequadas, deixando o motor trabalhar na faixa de torque ideal para a economia, sem prejudicar a segurança