terça-feira, 21 de julho de 2009

Montadoras chinesas já planejam produção de veículos no Brasil

A Chery é só o início de uma onda que começa a tomar força no mercado nacional. A chegada de mais marcas chinesas ao país agora parece de fato inevitável, mas parece que algumas delas observaram bem o nosso mercado e mudaram de estratégia.

Depois de Chana, Effa, CN Auto e Great Wall, todas com modelos importados diretamente da China, outras marcas chinesas querem fabricar seus modelos aqui no país.
Recentemente, as empresas BYD e JAC foram sondadas pelo governo de Rio de Janeiro, para a possível instalação de fabricas naquele Estado. A BYD está interessada em introduzir modelos elétricos no mercado, mas feitos aqui.
Já a JAC quer entrar no mercado nacional com modelos mais tradicionais, além de estudar propostas de outros Estados da federação. A visão destas duas marcas parece ser a mesma da Chery, fabricar no Brasil para ter maiores chances no mercado.

sábado, 30 de maio de 2009

Audi Q5


Audi Q5
Com tecnologia e muito estilo, o 'irmão caçula' do Q7 desembarca no Brasil
A Audi foi a maior ausência da última edição do Salão do Automóvel, mas parece estar disposta a recuperar o tempo perdido. Após os recentes lançamentos do cupê A5 e do A4 com motorização 2.0, a marca inicia a importação do Q5. O utilitário esportivo foi concebido para ser uma opção mais acessível (e compacta) ao Q7. A inspiração é nítida também no visual, com uma imponente grade dianteira e os faróis com iluminação por LEDs, marca registrada dos modelos mais recentes da marca das quatro argolas. A lateral tem linhas mais limpas, mas que conferem um ar de robustez ao carro. Já a traseira exibe belas lanternas, com formato parecido com as do Q7. O desenho ousado da tampa do porta-malas e as luzes de sinalização no para-choque também foram herdados do SUV. Por dentro, o painel tem um desenho sóbrio e elegante, lembrando os sedãs A4 e A6. Uma tela de LCD situada acima das saídas de ar exibe as funções do sistema de entretenimento do Q5, que incluem os controles de áudio e ar-condicionado. A lista de itens de série também não faz feio e inclui seis airbags (dois frontais, dois laterais e outros dois do tipo cortina), computador de bordo, sensores de estacionamento e o Audi Side Assist, que auxilia o condutor durante as mudanças de faixa. O inovador Adaptative Cruise Control, piloto automático que é capaz até de frear o veículo em situações de emergência, também é oferecido de fábrica. A transmissão S-Tronic de sete velocidade e dupla embreagem ainda conta com o Audi Drive Select, que oferece três modos de dirigibilidade (Comfort, Auto e Dynamic) à escolha do motorista. No Brasil, o Q5 será oferecido com duas opções de motorização: 2.0 Turbo, que gera 214 cv e atinge a velocidade final de 222 km/h, e a topo-de-linha 3.2 V6, capaz de desenvolver 269 cv. Com o propulsor de seis cilindros, o veículo acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e chega a 234 km/h. Confira as versões e os valores sugeridos pela Audi para o Q5: Q5 2.0 Attraction: R$ 205.840 Q5 2.0 Ambiente: R$ 229.230 Q5 3.2 Ambiente: R$ 263.300 Q5 3.2 Ambition: R$ 274.500


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Lançamento


Ford Fusion
Um dos maiores sucessos da Ford passa por uma reestilização e ganha novo motor V6
Assim que foi lançado, em 2006, o Fusion se tornou símbolo de status em sua categoria. Imponente e elegante, o sedã da Ford rapidamente virou um sucesso de vendas e se transformou em objeto de desejo de executivos e empresários.
Quase três anos após sua chegada, a montadora passa a trazer a nova geração do modelo para o Brasil. Fabricado no México, o três-volumes chega com um desenho ainda mais agressivo do que o seu antecessor. A grade cromada continua lá, mas ganhou novos contornos e a companhia de um par de faróis horizontais.
As luzes de neblina agora possuem maior destaque, combinando com o para-choque mais agressivo e as três entradas de ar frontais. A lateral permanece inalterada, mas a traseira recebeu novas lanternas vermelhas – em substituição às antigas translúcidas – e formato diferenciado. Suas lentes possuem pequenos círculos, criando um efeito visual parecido com uma colméia. A tampa do porta-malas, por sua vez, ganhou mais vincos e ficou mais agressiva.
O Fusion passa a ser oferecido com duas opções de motorização: a 2.5 16V, de 173 cv, e a nova Duratec 3.0 V6 SEL, que gera 243 cv de potência. Segundo informações divulgadas pela própria Ford, o motor com seis cilindros acelera de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos. A velocidade máxima, porém, é limitada eletronicamente em 180 km/h.
A versão é a topo-de-linha da gama e traz itens como tração integral, transmissão automática sequencial de seis velocidades, freios com sistema anti-travamento (ABS) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e o sistema multimídia Sync. Criado em parceria com a Microsoft, ele reúne funções como CD Player, MP3, sistema de navegação GPS e até DVD Player. Tudo comandado por uma tela de oito polegadas sensível ao toque.
Com tantas novidades, a Ford aposta alto no novo Fusion. A versão 2.5 será vendida por 84.900 reais, enquanto que a V6 tem preço sugerido de 99.990 reais. Entre seus principais concorrentes, o Fusion vai encarar o também mexicano Volkswagen Jetta e o bem sucedido Hyundai Azera.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

DICAS - Injeção Diesel

Dica diesel 03: Sistema PLD/ADM - Teste do sensor de temperatura

Os sensores de temperatura:

- No sistema PLD/ADM encontramos sensores destinados à calcular a temperatura do ar, a temperatura do fluido refrigerante (água), a temperatura do combustível (óleo diesel) e a temperatura do óleo lubrificante. - Falaremos a seguir como podemos testar, passo a passo, o circuito do sensor de temperatura do líquido refrigerante (água).
Teste do circuito do sensor de temperatura da água:- O sensor de Temperatura da água está posicionado no cabeçote do motor acima do pré-filtro de óleo, próximo a válvula termostática (série 900) ou no bloco do motor entre a 2ª e a 3ª unidade injetora (série 457).

- Sua informação é utilizada pelo PLD , basicamente, no cálculo do débito de partida, no cálculo de tempo de injeção e para evitar o superaquecimento do motor.
Atenção!- Efetuar os testes obedecendo a seqüência. Antes, efetuar o teste de carga das baterias.
1º Teste (teste de alimentação do sensor)-

Desconectar o conector elétrico do sensor de temperatura da água.- Ligar a ignição sem dar partida.- Selecionar o multímetro na escala volts (VDC).- Medir a voltagem no terminal 1 (fio VM/AM) do conector elétrico do sensor (lado do chicote).- A voltagem deve ser de aproximadamente 5 volts VDC (entre 4,6 e 5,2 volts).


2º Teste (teste de aterramento do sensor)- Com o conector elétrico do sensor de temperatura da água ainda desconectado.- Conectar o analizador de polaridade no terminal 2 (fio BR/AM) do conector (lado do chicote).- Deve haver polaridade negativa.



3º Teste (teste da voltagem de retorno - sinal)- Desligar a ignição.- Reconectar o conector elétrico do sensor de temperatura da água.- Dar partida no motor e deixar o veículo em marcha-lenta.- Selecionar o multímetro na escala volts (VDC).- Medir a voltagem no terminal 1 (fio VM/AM) do conector elétrico do sensor.- Comparar a voltagem medida com a tabelada.





Troca da correia dentada do motor VW a agua todos AP 1.6 - 1.8 - 2.0







FORD ESCORT , VERONA , APOLO , LOGUS, SANTANA , GOL(TODOS), VOYAGE, PASSAT
PARATI , ROYALE ,QUANTUN,VERSAILES




Iniciando como trocar a correia dentada.




Como tirar a correia.




1 -Retire a tampa protetora da correia dentada:
Solte os dois parafusos dianteiros da tampa superior.
Solte o parafuso abaixo da tampa com uma chave tipo allem sextavado.
Puxe a tampa e a deixe de lado.




2- Solte o rolamento esticador da correia, com uma chave 15 mm.




3-Retire a correia da bomba d'água, (se tiver ar condicionado, direção hidráulica também as tire).




4- Retire a polia inferior do motor, e a proteção inferior da correia dentada (alguns veículos tem parafusos allem na parte inferior da proteção ).




5- Retire a correia dentada.
Como colocar uma correia nova




1-Sicronize as engrenagens do comando do cabeçote, comando do distribuidor e do virabrequim.




2-Sincronize a engrenagem do virabrequim pela janela do cambio(embreagem) colocando em 0T (ponto morto superior, PMS) alinhado com uma seta que existe na janela para esse fim, use um pendente de luz.




3-Gire e sincronize o comando do cabeçote com uma chave de 19 mm até que fique visível uma pequena punção do lado interno da polia (olhando para o cabeçote com a polia do comando na sua frente a punção interna deve ficar no lado esquerdo. das velas ou direito)o furo deve estar alinhado um pouco acima aonde a junta da tampa acenta no cabeçote acima uns cinco milímetros de distância do cabeçote.



4-Sincronize a engrenagem intermediária (é a do distribuidor)apontando o rotor para o lugar onde seria o 1º cilindro, existe um pequeno risco em relevo na carcaça do distribuidor que índica ser o primeiro cilindro (olhando o distribuidor por cima).



5-As ordens dos fios de velas não podem ser alteradas, são ela 1342 ou seja o fio que você apontou o rotor será o número um que é a vela próxima do câmbio o rotor roda no sentido horário fica sendo então a ordem de explosão UM TRÊS QUATRO E DOIS(sentido horário)com suas respectivas velas começando a vela um próxima do câmbio seguindo da vela dois com o fio de ordem dois.



6- Após as três engrenagens estarem sincronizadas, coloque a correia dentada mas com cuidado para não tirar alguma engrenagem do ponto de sincronismo que você colocou. Regule a folga da correia girando o rolamento esticador da correia no sentido horário, que exercerá uma pressão sobre a correia e a esticará, soltando e apertando o rolamento no sentido horário você fará a regulagem da tensão da correia (tensão correta é quando se consegue trocer a correia meia volta sem esforço ), não deixe muito esticada pois poderá estragar o rolamento esticador ou mesmo causará barulho se ficar solta.



7- Ponha a tampa inferior e superior e aperte com pouca força os parafusos .



8-Coloque a polia inferior, e as correias que foram tiradas e regule-as sem deixar folga (o



contrario da dentada)pois se ficar com folga poderá patinar e fazer barulho(gritar).



9- Ponha a polia inferior e aperte com força(calcule uns 10 kilos de força).



10-Solte um pouco o parafuso do distribuidor e de a partida no motor, após funcionar segure o motor em uma rotação de uns 3000 giros e gire o distribuidor sentido horário e anti-horário verificando qual o melhor ponto que o motor funciona sem dar pequenos estouros ou morrer (o motor tem que funcionar sem tremer ai sim ele estará no ponto), aperte o ditribuidor desligue e ligue para ver se não ficou pesada a partida, se ficou pesada volte no sentido anti-horário um pouco só e teste de novo a partida. Verifique se o carro liga e desliga a ventoinha de refrigeração. Se dispor de lâmpada de ponto regular o ponto com ela.
Não esqueça nenhum parafuso sem apertar .



segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tamanho família


Com mais de cinco metros de comprimento, o Traverse leva até oito adultos e chega em breve às concessionárias GM
“GM muda tudo”, foi a chamada que acompanhou a notícia sobre o lançamento do novo crossover Traverse na capa da edição de setembro deste ano de MOTOR SHOW. A matéria tratava da nova leva de produtos GM que estão para desembarcar no Brasil nos próximos anos e das mudanças que atingirão toda a linha da marca, sem exceções. O primeiro lançamento que veio para concretizar estas informações foi o da Captiva. Agora, parece que o próximo será mesmo o Traverse.
Além de abrir um novo nicho de mercado para a montadora, este crossover traz em suas linhas a tendência global da nova “cara” dos produtos da GM. Traços limpos, suaves e modernos caracterizam este visual. Outro diferencial do modelo é a capacidade de levar oito adultos (hoje, só a minivan Kia Carnival tem capacidade para oito passageiros). Isso porque, além do banco da segunda fileira, que pode ser escamoteado, o Traverse tem uma terceira fileira de bancos, também inteiriça e escamoteável, que leva mais três passageiros.
Chegando para brigar em um segmento ainda não explorado pela montadora, este luxuoso utilitário vem com um pacote de itens de série bastante interessante, principalmente quando o assunto é segurança. Os sistemas de controle de tração e estabilidade ajudam a usufruir melhor dos 292 cavalos de potência e 37,3 kgfm de torque que o propulsor V6 de 3,6 litros oferece. O sistema de freios também não fica atrás: possui dispositivos de frenagem eletrônica como válvula proporcionadora dinâmica na traseira, servo-freio hidráulico e sistema auxiliar de frenagem em situação de pânico. Se tudo isso não for suficiente para evitar um acidente, o Traverse conta com seis airbags, sendo dois dianteiros, para motorista e passageiro, dois laterais, na primeira fileira, e mais dois laterais do tipo cortina, que protegem todas as três fileiras de bancos. Em caso de capotamento, o crossover tem um sensor que ativa os airbags de cortina junto com os pré-tensionadores dos cintos de segurança. Medidas que são adeqüadas em um veículo com centro de gravidade alto.
Segundo a marca, o Traverse foi exposto no Salão do Automóvel apenas para testar a aprovação do consumidor brasileiro, por isso sua importação ainda não tem data definida. Mas, ainda durante o Salão informações de bastidores obtidas pela nossa reportagem revelaram que a GM está apenas esperando o lançamento comercial do Ford Edge, seu rival direto, para avaliar se o crossover será ou não vendido aqui. A estimativa de preço gira em torno dos R$ 160 mil, o mesmo preço do Edge. Isso se o dólar finalmente estabilizar.

sábado, 28 de março de 2009

Comprenda os barulhos que seu carro anda fazendo

Veja dicas de como perceber certos problemas de acordo com os ruídos que o automóvel apresenta

Chiado: semelhante ao jato de uma torneira: problema no bêndix do motor de arranque, que futuramente pode afetar o induzido, o automático e a bobina de campo.

Disparos de metralhadora: quando este barulho acontece principalmente ao acelerar o automóvel, significa que é hora de um diagnóstico mais completo, pois, como se diz popularmente, o motos está “rajando”.

Zumbido de besouro: este som revela que há um desgaste nos rolamentos da roda, principalmente quando o automóvel está em alta velocidade.

Máquina de costura: um barulho como este é sinal de que as válvulas de admissão e escape, localizadas no cabeçote, estão desreguladas.

Panelas batendo: silencioso do escapamento solto ou quebrado.

Peças batendo, associado a trepidações: o escapamento ou os dispositivos que dão sustentação ao motor e ao câmbio protetor do cárter, supporte do coxim ou os próprios coxins apresentam problemas.

Chiado metálico de ferro contra ferro: está na hora de trocar as pastilhas de freio.

terça-feira, 24 de março de 2009

Toyota Hilux SW4 estreia motores a gasolina




Lançamento

Toyota Hilux SW4 estreia motores a gasolina
19/3/2009

Por Rodrigo Mora



Em outubro passado, a Toyota lançou nas pick-ups da linha Hilux seu motor movido a gasolina. Agora chegou a vez de instalar o propulsor 2.7 VVT-i de 158 cavalos de potência e 24,4 kgfm de torque também no utilitário. A versão SR 4x2 sai por R$ 119.700 com câmbio manual de 5 velocidades e R$ 124.300 com transmissão automática de 4 marchas. A Toyota também aproveita e põe no mercado um novo motor 4 litros V6 VVT-i, que produz 238 cv e 38,3 kgfm de torque. Esse bloco é exclusivo da versão SRV 4x4, que vem equipada com câmbio automático de 5 velocidades e custa R$ 156.800. A versão da SW4 movida a diesel continua em linha, por R$ 163.500.

Todas as versões trazem de série airbag duplo e CD com MP3, sendo que a versão SRV ainda conta com ar-condicionado digital, computador de bordo, disqueteira para seis CDs e bancos em couro, com ajuste elétrico no banco do motorista. A Toyota espera vender anualmente 6.700 unidades da nova linha SW4, que chega às concessionárias da marca no próximo dia 15.

Manutenção preventiva é fundamental para garantir a segurança

  • Filtros - quando em bom estado de conservação, os filtros de óleo, ar, combustível e de cabine ajudam a reduzir o consumo de combustível, o nível de emissão de poluentes e até mesmo a entrada de partículas e gases nocivos no interior do veículo. Realizar a manutenção preventiva e, sempre que necessário, efetuar a troca dos filtros evita danos à injeção eletrônica, assim como nos demais sistemas e peças do motor. A recomendação da Bosch é que a troca destes componentes seja feita sempre em intervalos sugeridos no manual do fabricante do veículo.
  • Correias - a principal função desta peça é o sincronismo entre o virabrequim e o comando de válvulas, principais eixos do motor. Quando a correia quebra, há interrupção nesse sincronismo, o que provoca parada total do veículo. A Bosch aconselha uma avaliação visual a cada 10 mil quilômetros. A cada troca, é recomendável ainda avaliar o estado das polias e tensionadores, a fim de garantir a eficiência da correia e evitar o desgaste precoce da mesma.
  • Palhetas - a Bosch recomenda a substituição das palhetas pelo menos uma vez por ano ou ao serem observadas as seguintes condições: no pára-brisa, formação de faixas e riscos, ruído ou trepidação, formação de névoa e falhas na limpeza; e nas palhetas, lâmina quebradiça, torta ou rasgada. Ao substituir as palhetas é importante verificar a condição do motor do limpador, verificar se o esguichador está desobstruído e corretamente posicionado e ainda conferir as condições do braço limpador.
  • Velas – quando o carro começa a apresentar problemas como dificuldades na partida, falhas nas acelerações e retomadas, aumento do consumo de combustível e perda de potência pode ser a hora de trocar o conjunto de velas de ignição. A Bosch recomenda que, na troca das velas de ignição, tanto para motores flex, como a gasolina ou a álcool, seja consultado o manual do fabricante do veículo ou a tabela de aplicação disponível nos canais de vendas, para verificar qual é a vela de ignição correta para o motor daquele veículo. Este cuidado é extremamente importante e pode evitar vários danos causados por uma aplicação incorreta.
  • Cabos de ignição - ao levar o carro no mecânico para a verificação do estado das velas, a Bosch recomenda que sejam observadas também as condições dos cabos de ignição, que são os responsáveis por conduzir a energia produzida na bobina de ignição às velas do motor.
  • Sistema de freios - a recomendação da Bosch é verificar o sistema de freios a cada 5 mil quilômetros e substituir o fluido de freio a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses. Na hora de substituir o fluido, é importante levar em consideração a especificação correta para cada tipo de veículo. Por isso, a recomendação é sempre seguir o prazo especificado no manual do proprietário do veículo. A aplicação de um fluido não adequado pode reduzir a eficiência da frenagem ou mesmo danificar o sistema, colocando em risco a segurança.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Prova do conta-gotas



Prova do conta-gotas


Testamos, na prática, o consumo de Mille Economy, Gol Trend, Corolla e Fit


Por Paulo Campo Grande Fotos: Christian Castanho



O pão-durismo está em alta. Na apresentação do Mille Fire Flex Economy, a Fiat anunciou que o carro faz 22 km/l. Depois veio a Volkswagen, afirmando que o novo Gol atingiu a média de 21 km/l, em uma viagem de São Paulo a Goiás. A Fiat chamava atenção para as melhorias introduzidas no modelo para torná-lo mais limpo e econômico (para atender a nova fase do Proconve), enquanto a VW quis destacar a autonomia do Gol com seu tanque de combustível de 55 litros. “Percorremos a distância de 1167,1 quilômetros sem parar para abastecer, saindo de São Paulo, capital, e chegando a Vila Boa, depois de Brasília”, afirmou a VW. Aplausos para os dois. Mas quem será, de fato, o mais econômico? Para tirar essa história a limpo, reunimos a dupla Mille e Gol e ainda chamamos outros conhecidos sovinas em nossos testes – Honda Fit e Toyota Corolla – para um tira-teima. O Fit tem no currículo a média de 16,0 km/l, na estrada, enquanto o Corolla exibe uma vistosa média de 17,8 km/l.



Diferentemente do que fazemos na pista, onde usamos um método-padrão para uniformizar a avaliação de todos os carros que testamos, optamos por uma metodologia parecida com a anunciada pela VW. Ou seja: rodar em estrada, com suas retas, curvas, desníveis e imprevistos de trânsito. Para que a situação não escapasse de nosso controle, porém – o que poderia prejudicar a avaliação –, criamos alguns procedimentos pelos quais todos os carros deveriam passar.


preparação dos carros consistiu na calibragem dos pneus segundo as especificações das fábricas e no esgotamento de todo o combustível. O reabastecimento foi feito com gasolina comum, proveniente da mesma bomba – já as fábricas utilizaram combustível-padrão, o mesmo que elas usam no esenvolvimento de seus carros, fornecido pela Petrobras.


Como nosso objetivo era conseguir os melhores números de consumo, saímos à noite, quando o movimento nas ruas de São Paulo está mais tranqüilo e a temperatura ambiente oscila menos. O ponto de partida e de chegada foi o posto de gasolina onde a revista abastece os carros, próximo do prédio da EditoraAbril. Rodamos pela Marginal Pinheiros e Rodovia dos Bandeirantes. Os carros formaram um comboio, alterando as posições na fila e trocando de motorista, em pontos específicos. A velocidade de referência era de 80 km/h e foi controlada pelo motorista que seguia na frente do comboio, auxiliado pelo equipamento de teste V-Box, que trabalha balizado por satélites.


Transportando apenas os motoristas, os carros percorreram uma distância total de 233,5 quilômetros, com a média de 77,7 km/h (a Volkswagen fez uma média de 75,53 km/h e o carro levava dois ocupantes). Ao fim do teste, reabastecemos os veículos para ver quanto eles haviam consumido. O mais econômico foi o Mille, com a média 20,12 km/ l. O Gol ficou em segundo, com 17,96 km/l, tecnicamente empatado com o Corolla, com 17,29 km/l. O Fit ficou em quarto, com 15,77 km/l.


O rendimento de cada um só foi checado no fim. Mas, durante o teste, os carros nos davam alguns
sinais de seu desempenho. O Fit, por exemplo, era o que mantinha o giro do motor mais elevado, rodando a 80 km/h em quinta marcha. Seu conta-giros marcava 2600 rpm. O Gol veio em seguida, com
2500 rpm na mesma condição. O Corolla, por sua vez, esbanjava fôlego, com seu motor girando a
2000 rpm, em velocidade constante. O Mille não tinha conta-giros, mas, em compensação trazia um
indicador de consumo que a 80 km/h em quinta marcha indicava a condição de uso econômico.


Nossas marcas de consumo não repetiram as das fábricas. Nem poderiam, pois foram obtidas em condições diferentes. Mas consagram os quatro modelos como autênticos cães de guarda do bolso de seus donos, uma fidelidade posta gota a gota.




RANKING DA ECONOMIA


1º MILLE ECONOMY - 20,12 km/l (média)
2º GOL 1.0 TREND - 17,96 km/l (média)
3º COROLLA XEi 1.8 - 17,29 km/l (média)
4º FIT 1.4 LXL FLEX - 15,77 km/l (média)



DICAS PARA GASTAR MENOS

• Não aqueça o motor nem acelere o carro parado
• Mantenha a velocidade uniforme e evite acelerações e frenagens bruscas
• Procurar antever as situações do trânsito – semáforos, engarrafamentos – é uma excelente medida de contenção
• Use as marchas adequadas, deixando o motor trabalhar na faixa de torque ideal para a economia, sem prejudicar a segurança